sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quinhentismo

Literatura Brasileira Quinhentismo Século XVI.
Após a leitura de um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha os alunos da 2ª série do Ensino Médio do CEPF fizeram a versão atualizada com a visão do Rio de Janeiro nos dias atuais. Ficou Ótimoooooooooo!
Dêem uma olhadinha em uma delas:

Rio de Janeiro, 25 de Maio de 2012

   Amigo Rei,

         Venho por meio desta carta declarar que acabo de chegar no Porto do Rio de Janeiro. Esse lugar é muito diferente, de um lado só vemos água, e do outro muitos prédios, construções gigantescas, cheio de pessoas seminuas deitadas  no chão e se queimando em um calor de 40º. Sem contar no barulho dos automóveis, que sinceramente é infernal!
         As pessoas daqui têm costumes diferentes, por exemplo: sobem em pedras se segurando apenas em uma pequena corda amarrada na cintura, visitam um negócio chamado “Pão de Açúcar”, sendo transportadas por um “Bondinho” pendurado por um cabo de aço que a qualquer momento pode arrebentar. Há! já ia me esquecendo, tem um cara que fica de braços abertos o tempo todo e as pessoas acham aquilo a coisa mais linda do mundo, até sobem lá só para tirar fotos, HAHAHA!!!! É tudo muito diferente!!!
         As comidas são estranhas, eles comem bichos tirados de dentro da água, gastam uma fortuna com coisas que dizem ser importadas, em certos lugares servem comidas muito “coloridas”, que é engraçado ver!
         A noite aqui, as pessoas costumam sair para as ruas, se encontram em lugares que vendem comida, vão para lugares que tocam umas músicas “malucas” como, por exemplo: o Funk, eles dizem aqui que é cultura, mais não vi cultura nisso não! As pessoas dançam esfregando umas nas outras, quase sentam no chão, sem contar que usam roupas vulgares, mostrando certas partes do corpo que não é certo mostrar! Sinceramente, não dá pra mim...
   Hoje, quando andava na rua vi um menino brincando com uma senhora, ele pegou a bolsa dela e saiu correndo e ela saiu gritando e correndo atrás dele...HAHAHA! Era um verdadeiro pega-pega!Não me importei muito, afinal é feio se meter a vida alheia... “Deixa eles se entenderem!”.
Não sei se viveria nesse lugar, pois é tudo muito diferente, acho que não me acostumaria com tanta inovação, mas o lugar é de uma beleza, que só estando aqui pra conferir, sem contar que é um bom lugar para visitar e principalmente explorar, porque já vi cada coisa! 
Sempre que quiser conte comigo!
Grande Abraço,
Pero Vaz de Caminha.
Augusto dos Anjos também passou pelo CEPF.
Augusto dos Anjos foi um poeta brasileiro pré-modernista que viveu de 1884 a 1914. Sua obra “Eu e Outras Poesias”, foi publicada dois anos antes de sua morte.

Suas poesias trazem marcantes sentimentos de pessimismo e desânimo, além de inclinação para a morte. Com relação à estrutura, pode-se dizer que suas poesias apresentam rigor na forma e rico conteúdo metafórico.

Morreu ainda jovem (em 1914) devido a uma enfermidade pulmonar, deixando para trás suas carreiras de promotor público e de professor, além de sua única e marcante obra.

Monteiro Lobato e sua autenticidade pré-modernista

  (Alunos da 3ª série do Ensino Médio)

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado." Rubem Alves

CORAGEM, ESTAREMOS JUNTOS!